Este blog foi criado pelas alunas do Curso de Extensão Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade- EAD-UFRGS. Os componentes são Joanesilda Stuker de Vargas, Mara Christiane Gonzatto Schmitt, Rosângela Schroer Becker, Nara Christina Gonzatto de Oliveira, Aline Costa. Pólo Três de Maio- RS.

Educação

“A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem."Paulo Freire

sábado, 25 de junho de 2011

SOBRE A VÍRGULA!
Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.

Não, espere.

Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.

23,4.

2,34.

Pode criar heróis..

Isso só, ele resolve.

Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.

Vamos perder, nada foi resolvido.

Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.

Não queremos saber.

Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.

Não tenha clemência!

Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

Detalhes Adicionais:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...

* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM....

quinta-feira, 16 de junho de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

American Gothic

Grant Wood está ligado à América profunda, a que o viu nascer. A sua temática é rural, mas mostrada através de uma opção estético-artística que vai buscar claras influências aos clássicos, especialmente aos grandes mestres flamengos, fruto de uma viagem pela Europa. Nos seus quadros, podemos ver enormes paisagens de campos de cultivo ou smalltowns rurais e antiquadas, além de retratos de gente ligada à agricultura. Quem já viu o encantador "Uma História Simples", de David Lynch, saberá do que estou a falar... Por vezes, parece que Wood queria preservar a identidade rural perante a inevitável invasão mecânica; noutras, dava a impressão de acreditar que a ponte entre essas dois mundos era, ainda, possível. Um dos seus quadros mais famosos, “Stone City, Iowa”, reproduz esta ideia na perfeição. Mas, o mais famoso, sem qualquer dúvida, é “American Gothic”, um quadro mil vezes glosado… Aí, um casal de agricultores personifica a “pureza” das gentes, a rectidão do seu estilo de vida e dos seus valores. Um apelo às origens como local onde se poderá encontrar a felicidade na vida. Aliás, se bem repararmos, os personagens quase fazem lembrar os “pioneers” que desembarcaram do Mayflower, em Plymouth Rock, ou os amish, que renegam todo o tipo de "civilização"...











Cá estou eu, a ver-te tão bela
Pergunto-me qual seria a realidade
De poder te olhar
Sem ao menos fugir dos teus preceitos
Tão bela quanto o sol do amanhecer
Tão bela quanto o dia que amanhece
Não sei se posso dizer
Mas estar ao teu lado
É como estar ao lado de uma flor
Que distante está
E que não posso ao menos ver
Não estou aqui para julgar
Apenas para amar
Apenas para sonhar
Quem dera eu, estar ao seu lado
Neste imenso vazio, neste imenso lugar
Que algo vem a contar
Será sonho? Será realidade?
Só mesmo o amor
Do sol que brilha com ardor
É que vai dizer
Se seu amor
Vem a mim com fervor.

domingo, 29 de maio de 2011

Leite, leitura
letras, literatura,
tudo o que passa,
tudo o que dura
tudo o que duramente passa
tudo o que passageiramente dura
tudo, tudo, tudo
não passa de caricatura
de você, minha amargura
de ver que viver não tem cura.

Paulo Leminski

sábado, 28 de maio de 2011

Palavras são um brinquedo que não fica velho. Quanto mais as crianças usam palavras, mais elas se renovam.
José Paulo Paes

Poesia em grupo!

Tem muitas histórias do Brasil nas telas de Tarsila do Amaral...
O quadro pintado em 1933 “ Os Operários”, é um verdadeiro painel da nossa gente, a mesma que veio dos quatro cantos do país e do mundo para pegar pesado nas fábricas, que na época começavam a transformar a paisagem brasileira.






AS CRIANÇAS OPERÁRIAS
Crianças que trabalham não conhecem o que é brincar.
Nem imaginam o que seja estrutura familiar.
Mãos pequenas, calejadas, na olaria, na obra, no canavial ou sisal.
Mãos que deveriam estudar, brincar ou apenas voar.
A exploração de seu futuro vem em casa de família,
Sendo escrava do trabalho, a criança na faxina.
Pergunto-me onde se esconde este tal do seu futuro
Nos sonhos das brincadeiras ou na realidade da terna idade.
Nas ruas e estradas o trabalho mais sujo,
Seu corpo usado sem protestos ou punição.
Um “trabalho” com conivência de seu “Patrão”.
O patrão é a família que força a labuta por pão.
Deixando a boneca e bola de lado para sustentar os irmãos.
Vergonha da sociedade
Crianças trabalhando.
Operários da violência, das drogas e omissão.
Esmolando, se prostituindo, embrutecendo com a fome.
Fome de carinho e atenção de falta de vida e ilusão.
Lar não sabe o que é.
Estudar não é para ti.
A justiça é injusta quando apenas lhe sorri.
Com mordas bem querer, altruísmo lhe diz:
“Toda criança tem direito...”



Trabalho em grupo Mediadores da Leitura